Ar
É da liberdade destes ventos
que me faço.
Pássaro-meu corpo
(máquina de viver),
bebe o mel feroz do ar
nunca o sossego.
Vida II
É do amor que se diz a verdade toda?
Pois do amor não direi nem a metade
quando é esta a verdade que me cabe.
Vida eu quero é despida de literatura.
Olga Savary
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